quinta-feira, 4 de julho de 2013

Escravatura Infantil

    Na esteira da minha indignação por não ver defendidos os direitos dos mais fracos , não resisto  a lembrar m documentário exibido pela SIC que vale a pena ver porque mostra uma realidade igualmente atual, dura e injusta para crianças e jovens : a exploração do trabalho infantil.
   Noutra Latitude e com outra amplitude , esta supremacia dos mais fortes e dos mais fracos eva muitas crianças e jovens a uma luta desiguale permanente que as obriga a viver em condições deploráveis-
     Vi alguns fragmentos desta grande reportagem feitos pelos repórteres da BBC cm grande precisão jornalistica, num estilo contido sóbrio, sem invasão de intimidade, nem a exibição gratuita do sofrimento das crianças. Os Ingleses filmaram tudo com um sentido estético, e até poético, que comove muito mais do que se o tivessem feito á maneira de Reality show muito em moda.
    Esta reportagem é mais um suplemento de consciência (Ler um murro no estomago) sobre a adversidade de certas vidas.Remete-nos fatalmente para outros exemplos e outros testemunhos que não conseguimos esquecer mas que não são assim tão remotos.
   Falo, por exemplo, do rapazinho paquistanês que denunciou ao Mundo as  atrocidades a que muitas  crianças eram submetidas diariamente para  prosperar o negócio de tapetes. A imagem de um rapaz muito pequeno  que se levantou da enorme cadeira  em plena Assembleia Geral das Nações Unidas,  para explicar com voz e gestos infantis coo é que ele e os outros como ele eram obrigados a permanecer de cócoras  durante horas a fio, dia após dia, ano após ano, a tecer  e a entretecer fios  e a dar nós nos tapetes , é uma imagem que fica gravada para sempre.
    O rapazinho disse que o trabalho, das crianças era muito procurado pois tinham mãos pequeninas  e por conseguirem dar nós perfeitos nos tapetes. Contou que muitas crianças iam ficando sem dedos, e ,com o tempo , as suas mãos se transformavam em cotos por darem tantos nós e trabalhavam sem descanso. Perante  uma assembleia  abismada num doloroso silêncio declarou  que as crianças s´eram dispensadas do trabalho quando perdiam ambas as mãos. Depois sentou-se e adormeceu...
    Passado poco tempo o rapazinho foi morto, mas a sua voz e o seu testemunho continuaram vivos.

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